Degrau em Degrau
Vanessa Pereira tem apenas 23 anos mas já foi Campeã do Mundo de Triatlo Longo do seu grupo de idade (18-24), conquistou títulos de Campeã Nacional de Triatlo Longo, por 2 anos consecutivos (2010 e 2011) e, em Março deste ano, além de ter terminado o seu 2º Ironman, conseguiu ficar em 1º lugar no seu escalão, garantindo presença na final do Ironman no Hawaii. Além disso tem de gerir as muitas horas de treino com o emprego. Agora está de partida para o Campeonato da Europa de Triatlo Longo na Finlândia.
Antes de partir falou com a TriNews.
TriNews: Muito se passou no espaço de 2 anos. Desde 2 vezes Campeã Nacional de Triatlo Longo a pódiums nas Taças de Portugal e vitórias no teu AG no Campeonato do Mundo de Triatlo Longo.
Viaste há 2 anos onde estás hoje?
Vanessa Pereira: Penso que me via e estaria a continuar no mundo do triatlo, a divertir-me e a saborear a alegria de cada treino e prova. Felizmente isso continua a ser concretizado mas nunca algum dia pensei alcançar todos esses grandes momentos desportivos que vivi nos ultimos 2 anos.
TN: Frequentaste um curso de Farmácia. Como foi passar de Farmácia para o Triatlo? Houve algum tempo em que tiveste que conciliar os estudos com os treinos?
VP: O curso foi sempre a minha prioridade e mesmo quando o triatlo se iniciou na minha vida nada alterou isso. Mesmo estudando tentava sempre conciliar o meu dia a dia de aulas e/ou estágio com os treinos e o mesmo acontece agora com o trabalho.
Treinar para a distância longa é necessário um esforço e horas preciosas da nossa semana, e tento adaptar os dias que tenho umas horas da manhã ou tarde livre da semana de forma a encaixar os treinos mais longos.
TN: Estás a ser treinada pelo Sérgio Marques. Dá-te muitos conselhos? Picam-se nos treinos?
VP: Sim ele é o meu treinador de cilcismo e corrida. Lembro-me de quando ainda não fazia triatlo estar colada ao computador, onde a noite já ia longa, a acompanhar um tal de Sergio Marques, atleta português, na prova mítica Ironman Hawaii... O Sérgio para além de ser o atleta que é, é um exemplo de respeito e de admiração por tudo o que faz e alcançou pelo triatlo longo em Portugal. Poder ser treinada e treinar com ele é para mim um enorme orgulho, prazer e motivação e a sua experiência e conselhos são para mim fundamentais e preciosos.
Geralmente é ele que me pica, eu nunca consigo responder, vou sempre em estado de “não descola. não larga...” (riso)
TN: Conseguiste o passe para Kona no teu primeiro Ironman na Africa do Sul e nesse mesmo Ironman venceste o teu AG. Como foi a experiência?
VP: Foi uma experiência que nunca irei esquecer, não só pela qualificação e de ter vencido o meu AG, mas pelo viver e terminar de um ironman...isso sim é algo que como costumo dizer “ aquilo é outro mundo... ” tudo o que treinas-te, tudo o que passas-te, chegares ao dia da prova e ao fim de um dia bem longo cruzares a meta e ouvires o teu nome “you are an ironman” é algo de inesplicável e independentemente do tempo final, senti que o dever estava cumprido.
VP: Sim ele é o meu treinador de cilcismo e corrida. Lembro-me de quando ainda não fazia triatlo estar colada ao computador, onde a noite já ia longa, a acompanhar um tal de Sergio Marques, atleta português, na prova mítica Ironman Hawaii... O Sérgio para além de ser o atleta que é, é um exemplo de respeito e de admiração por tudo o que faz e alcançou pelo triatlo longo em Portugal. Poder ser treinada e treinar com ele é para mim um enorme orgulho, prazer e motivação e a sua experiência e conselhos são para mim fundamentais e preciosos.
Geralmente é ele que me pica, eu nunca consigo responder, vou sempre em estado de “não descola. não larga...” (riso)
TN: Conseguiste o passe para Kona no teu primeiro Ironman na Africa do Sul e nesse mesmo Ironman venceste o teu AG. Como foi a experiência?
VP: Foi uma experiência que nunca irei esquecer, não só pela qualificação e de ter vencido o meu AG, mas pelo viver e terminar de um ironman...isso sim é algo que como costumo dizer “ aquilo é outro mundo... ” tudo o que treinas-te, tudo o que passas-te, chegares ao dia da prova e ao fim de um dia bem longo cruzares a meta e ouvires o teu nome “you are an ironman” é algo de inesplicável e independentemente do tempo final, senti que o dever estava cumprido.
TN: Já pensaste dedicar-te a 100% aos treinos e seguires uma vida como Profissional de Triatlo?
VP: Claro que já me passou pela cabeça mas isso seria algo quase impossível. Poder fazer aquilo que gosto e poder dedicar-me a isso a 100% seria um sonho para mim e qualquer atleta que ama esta modalidade.
TN: Pensas que houve mais visibilidade por parte de patrocinadores, depois de teres ganho no Campeonato do Mundo?
VP: Sem dúvida que com o título de campeã nacional e mundial levou a que houvesse um interesse na parte de patrocionios. E apesar de o triatlo longo ainda ser um pouco desconhecido a nível nacional, fico contente de poder também dar nome e reconhecimento do triatlo longo a Portugal.
TN: Em relação aos treinos. Como sentes que está a correr a época?
VP: Felizmente está tudo a correr acima das expectativas que coloquei para 2011, ser campeã nacional e estrear-me na distância ironman foi a principal meta que coloquei para este ano.
VP: Claro que já me passou pela cabeça mas isso seria algo quase impossível. Poder fazer aquilo que gosto e poder dedicar-me a isso a 100% seria um sonho para mim e qualquer atleta que ama esta modalidade.
TN: Pensas que houve mais visibilidade por parte de patrocinadores, depois de teres ganho no Campeonato do Mundo?
VP: Sem dúvida que com o título de campeã nacional e mundial levou a que houvesse um interesse na parte de patrocionios. E apesar de o triatlo longo ainda ser um pouco desconhecido a nível nacional, fico contente de poder também dar nome e reconhecimento do triatlo longo a Portugal.
TN: Em relação aos treinos. Como sentes que está a correr a época?
VP: Felizmente está tudo a correr acima das expectativas que coloquei para 2011, ser campeã nacional e estrear-me na distância ironman foi a principal meta que coloquei para este ano.
TN: Depois sagraste-te campeã Nacional de Triatlo Longo pelo segundo ano consecutivo. O calendário foi mais fácil de gerir depois de garantires a presença em Kona, sabendo que pelo meio ainda tinhas o Campeonato da Europa na Finlándia?
VP: Já tendo o título da campeã nacional, isso deixou-me mais concentrada para o Hawaii, sem ter a preocupação de ainda ter de fazer mais um longo no calendário nacional tendo ainda a Finlandia no calendário.
TN: E de partida para a Finlándia, sentes-te confiante?
VP: Mesmo sabendo que neste momento o meu treino e objectivo estão focados apenas em Kona. Este será um bom teste de como me encontro neste momento a menos de 2 meses do Ironman e espero no final levar um bom resultado para Portugal e boas sensações que servirão de motivação para o treino que ainda falta até Outubro.
VP: Já tendo o título da campeã nacional, isso deixou-me mais concentrada para o Hawaii, sem ter a preocupação de ainda ter de fazer mais um longo no calendário nacional tendo ainda a Finlandia no calendário.
TN: E de partida para a Finlándia, sentes-te confiante?
VP: Mesmo sabendo que neste momento o meu treino e objectivo estão focados apenas em Kona. Este será um bom teste de como me encontro neste momento a menos de 2 meses do Ironman e espero no final levar um bom resultado para Portugal e boas sensações que servirão de motivação para o treino que ainda falta até Outubro.
TN: A seguir o maior de todos os Ironman.
VP: Agora que completei o maior medo, a distância, vou a Kona para tentar fazer melhor, cruzar a meta dando mais do que dei em Africa do Sul.
TN: Uma curiosidade: dá-te mais à vontade usares top e calções ou só fato de triatlo completo como usaste em Lisboa?
VP: Opto sempre por top e calções, sinto-me muito mais confortável, principalmente em dias de calor e claro uma vantagem gigante quando a “vontade aperta” durante a prova (riso)
VP: Agora que completei o maior medo, a distância, vou a Kona para tentar fazer melhor, cruzar a meta dando mais do que dei em Africa do Sul.
TN: Uma curiosidade: dá-te mais à vontade usares top e calções ou só fato de triatlo completo como usaste em Lisboa?
VP: Opto sempre por top e calções, sinto-me muito mais confortável, principalmente em dias de calor e claro uma vantagem gigante quando a “vontade aperta” durante a prova (riso)