Entrevista Havaiana
Sérgio Dias, mais conhecido por "Sedi", é já uma referência no triatlo Português. Além de já ter participado em diversas provas de duatlo e triatlo - a mais recente conquista foi o 6º lugar da geral no Half ICan Mallorca.
Também já participou em diversos Ironman. Em 2005 foi assistir, ao vivo, à mítica prova do Ironman Hawaii. Em 2006, fez a sua estreia na prova e em 2008 voltou à ilha para tentar melhorar o seu tempo. Agora já está no Hawaii, mais uma vez, onde vai participar pela 3ª vez no Campeonato do Mundo de Ironman, no dia 9 de Outubro. Agora as ambições são outras e passam por vencer o seu escalão (30-34).
Além da prática de triatlo tem, agora, um projecto que pretende revolucionar o triatlo em Portugal.
Depois de longas horas de voo falou com a TriNews, na semana em que antecede a prova.
TriNews: Imagino que já estejas com a cabeça no Hawaii. Como têm sido estes últimos dias?
Sérgio Dias: Primeiro que tudo, obrigado por esta entrevista e pela oportunidade de aparecer no TriNews!
Os últimos dias têm sido bastante agitados, entre trabalho, treinos e os últimos preparativos da viagem acabei por ter pouco tempo livre. Ficaram algumas tarefas por concretizar, terei que me redimir quando regressar.
Desde que iniciei o período de tapper que a cabeça começou a estar focada no Hawaii, e o desejo de chegar à ilha aumenta de dia para dia.
Afinal é um projecto de dois anos, idealizado há três, que está prestes a chegar ao fim!
Também já participou em diversos Ironman. Em 2005 foi assistir, ao vivo, à mítica prova do Ironman Hawaii. Em 2006, fez a sua estreia na prova e em 2008 voltou à ilha para tentar melhorar o seu tempo. Agora já está no Hawaii, mais uma vez, onde vai participar pela 3ª vez no Campeonato do Mundo de Ironman, no dia 9 de Outubro. Agora as ambições são outras e passam por vencer o seu escalão (30-34).
Além da prática de triatlo tem, agora, um projecto que pretende revolucionar o triatlo em Portugal.
Depois de longas horas de voo falou com a TriNews, na semana em que antecede a prova.
TriNews: Imagino que já estejas com a cabeça no Hawaii. Como têm sido estes últimos dias?
Sérgio Dias: Primeiro que tudo, obrigado por esta entrevista e pela oportunidade de aparecer no TriNews!
Os últimos dias têm sido bastante agitados, entre trabalho, treinos e os últimos preparativos da viagem acabei por ter pouco tempo livre. Ficaram algumas tarefas por concretizar, terei que me redimir quando regressar.
Desde que iniciei o período de tapper que a cabeça começou a estar focada no Hawaii, e o desejo de chegar à ilha aumenta de dia para dia.
Afinal é um projecto de dois anos, idealizado há três, que está prestes a chegar ao fim!
TN: E quando chegares lá? Tens um plano de ambientação?
SD: No Hawaii é muito fácil perder-se o controlo. Parece estranho dito desta forma, mas quando todos os dias se vêem os melhores do mundo, e um sem número de outros atletas, a nadar, correr e pedalar incessantemente, é inevitável que nos questionemos se estamos a fazer tudo certo. Torna-se fácil cair na tentação de fazer mais uns minutos, mais umas séries…
Uma vez que se trata de uma repetição tenho uma noção exacta dos detalhes da prova e da ilha, o que torna a ambientação mais fácil. Para além do que referi anteriormente, a parte mais complicada é mesmo a adaptação ao clima, quente e húmido, e a adaptação ao fuso horário, menos 10h que em Portugal.
Por norma, esta adaptação é natural em mim, sem que tenha que recorrer a uma rotina especifica. Existem, no entanto, pequenos pormenores a que podemos estar atentos para tornar o processo mais rápido e fácil. Este ano acabei por fazer várias das últimas sessões de ciclismo nos rolos, por forma a simular a temperatura. E nestes últimos dias, um pouco também por força dos compromissos profissionais, tentei “ganhar” algumas horas de fuso horário.
TN: Tens algum objectivo especial para esta prova, visto já ser a tua 3ª participação?
SD: É inevitável ter um objectivo, seja qual for, esse é um dos principais elementos motivadores durante as longas e duras horas de treino.
O objectivo está traçado há vários meses e passa por vencer o meu escalão (AG30-34). Os resultados recentes, e as indicações dos treinos levam-me a crer que tal é possível.
SD: No Hawaii é muito fácil perder-se o controlo. Parece estranho dito desta forma, mas quando todos os dias se vêem os melhores do mundo, e um sem número de outros atletas, a nadar, correr e pedalar incessantemente, é inevitável que nos questionemos se estamos a fazer tudo certo. Torna-se fácil cair na tentação de fazer mais uns minutos, mais umas séries…
Uma vez que se trata de uma repetição tenho uma noção exacta dos detalhes da prova e da ilha, o que torna a ambientação mais fácil. Para além do que referi anteriormente, a parte mais complicada é mesmo a adaptação ao clima, quente e húmido, e a adaptação ao fuso horário, menos 10h que em Portugal.
Por norma, esta adaptação é natural em mim, sem que tenha que recorrer a uma rotina especifica. Existem, no entanto, pequenos pormenores a que podemos estar atentos para tornar o processo mais rápido e fácil. Este ano acabei por fazer várias das últimas sessões de ciclismo nos rolos, por forma a simular a temperatura. E nestes últimos dias, um pouco também por força dos compromissos profissionais, tentei “ganhar” algumas horas de fuso horário.
TN: Tens algum objectivo especial para esta prova, visto já ser a tua 3ª participação?
SD: É inevitável ter um objectivo, seja qual for, esse é um dos principais elementos motivadores durante as longas e duras horas de treino.
O objectivo está traçado há vários meses e passa por vencer o meu escalão (AG30-34). Os resultados recentes, e as indicações dos treinos levam-me a crer que tal é possível.
Ironman Hawaii
TN: Como preparação para esta prova conseguiste, nada mais nada menos, um 6º lugar da geral no Half ICAN Maiorca, entre vários profissionais. Já contavas com uma boa prestação, visto estar inserida no treino?
SD: Confesso que esperava um bom resultado, embora um pouco reticente até onde poderia ir. Após o 9º lugar do ano passado, e sabendo que estava melhor preparado este ano, o objectivo só podia ser fazer melhor. O 6º lugar da geral, e a vitória no escalão amador, representam isso mesmo.
TN: Tens cuidados com a tua alimentação? Tens uma comida que nunca pode faltar?
SD: Antes de qualquer prova longa, e embora não tenha uma comida típica de pré-prova, tenho alguns cuidados extra. Para além da habitual precaução com as gorduras, nos últimos dois dias evito alimentos ricos em fibras.
SD: Confesso que esperava um bom resultado, embora um pouco reticente até onde poderia ir. Após o 9º lugar do ano passado, e sabendo que estava melhor preparado este ano, o objectivo só podia ser fazer melhor. O 6º lugar da geral, e a vitória no escalão amador, representam isso mesmo.
TN: Tens cuidados com a tua alimentação? Tens uma comida que nunca pode faltar?
SD: Antes de qualquer prova longa, e embora não tenha uma comida típica de pré-prova, tenho alguns cuidados extra. Para além da habitual precaução com as gorduras, nos últimos dois dias evito alimentos ricos em fibras.
TN: Lançaste há poucos meses um projecto que engloba não só a representação e distribuição de produtos desportivos, mas também a consultadoria desportiva. Fala-nos um pouco deste projecto.
SD: É verdade. Após mais de uma dezena de anos ligado ao triatlo enquanto atleta, e quase tantos como dirigente, a Endurance Solutions foi o concretizar de um projecto que ambicionava desde longa data.
Especializada na área da consultadoria desportiva, a Endurance Solutions, destaca-se pelo fornecimento de serviços personalizados de treino, organização de training camps, e em breve a realização de testes de análise e avaliação de desempenho, bem como supervisão nutricional.
A Endurance Solutions complementa ainda a sua actividade com a representação e distribuição de algumas marcas de excelência, como a ZEROD, SPONSER e SCI’CON.
Por último a Endurance Solutions possui ainda um ramo de venda directa de produto desportivos, focados no triatlo, através da loja online “Loja do Triatlo” (http://www.lojadotriatlo.com/).
Embora não possa revelar muitos detalhes, estamos a trabalhar no sentido de implementar algo de inédito em Portugal e que esperamos que potencie os resultados de alguns atletas nacionais, nomeadamente em provas no estrangeiro. Durante as próximas semanas irão certamente ouvir falar deste projecto!
SD: É verdade. Após mais de uma dezena de anos ligado ao triatlo enquanto atleta, e quase tantos como dirigente, a Endurance Solutions foi o concretizar de um projecto que ambicionava desde longa data.
Especializada na área da consultadoria desportiva, a Endurance Solutions, destaca-se pelo fornecimento de serviços personalizados de treino, organização de training camps, e em breve a realização de testes de análise e avaliação de desempenho, bem como supervisão nutricional.
A Endurance Solutions complementa ainda a sua actividade com a representação e distribuição de algumas marcas de excelência, como a ZEROD, SPONSER e SCI’CON.
Por último a Endurance Solutions possui ainda um ramo de venda directa de produto desportivos, focados no triatlo, através da loja online “Loja do Triatlo” (http://www.lojadotriatlo.com/).
Embora não possa revelar muitos detalhes, estamos a trabalhar no sentido de implementar algo de inédito em Portugal e que esperamos que potencie os resultados de alguns atletas nacionais, nomeadamente em provas no estrangeiro. Durante as próximas semanas irão certamente ouvir falar deste projecto!
TN: Mais alguma coisa a acrescentar?
SD: Obrigado uma vez mais por esta oportunidade, e sigam o Ironman Hawaii. Aloha!